Iturbe decide de penálti
postado domingo, 4 de novembro de 2012 às 15:58 | 0 comentário/s

Primeira vitória caseira >> Graças a uma grande penalidade duvidosa, os portistas venceram, mas ainda não convenceram

O FC Porto alcançou a segunda vitória em doze jornadas e a primeira perante os seus adeptos. Em jogo equilibrado, com o Marítimo B mais organizado, tanto a defender como a sair para o ataque, a intranquilidade demonstrada pelos jogadores azuis e brancos impediu um melhor desfecho de vários lances. Sem grandes oportunidades de golo durante a primeira parte, período no qual as equipas estudaram-se mutuamente. Embora com mais posse de bola, o FC Porto B jogava de uma forma lenta, o que permitiu aos madeirenses recuperarem bolas e partirem para o ataque, se bem que sem a dinâmica necessária para colocar Stefanovic em perigo.

A segunda parte mostrou um Marítimo B mais perigoso na abordagem à área contrária, perante um FC Porto entregue às manobras individuais dos "reforços" Iturbe e Kelvin. Neste particular, esteve bem melhor o argentino, que, sem atingir patamares brilhantes, viu Vion e Kelvin desperdiçarem duas assistências soberbas.

Consciente do ascendente insular, Rui Gomes mexeu na equipa e acertou nas apostas, principalmente na de Sebá, que entrou para o lugar do ineficaz compatriota Kelvin. Mais fresco, o extremo conseguiu entrar várias vezes na área contrária. Numa dessas investidas, envolveu-se com Nuno Rocha, num lance que o árbitro entendeu ser merecedor de grande penalidade, decisão que deixa muitas dúvidas. Depois de Iturbe ter inaugurado o marcador, o Marítimo perdeu as forças para tentar inverter o resultado.

Fé portista: O início da recuperação

A situação da equipa B não era desejável, e nem o Dragão de Ouro que este projecto conquistou a meio da semana serviu para desanuviar o ambiente. A qualidade do plantel não parece estar em causa e o Rui Gomes acredita que ainda vão ser muito falados esta época. Sente-se a intranquilidade, mas com as vitórias tudo muda, disse o treinador.

Destaques FC Porto:

Stefanovic: Imperial saída aos cruzamentos, sem ter largado uma bola.
Tiago Ferreira: Boa leitura de jogo, que lhe permitiu anular em antecipação várias investidas do adversário.
Quiñones: Tentou esticar o jogo e entendeu-se bem com Iturbe, sempre que este o acompanhava no flanco.
Iturbe: Nota-se a falta de rotina com os colegas e daí o exagero nas jogadas individuais. Foi protagonista de lances perigosos e no penálti enganou o guarda-redes.
Sebá: Entrou a todo o gás e não demorou a criar danos na defesa contrária. Sofreu a falta que originou o penálti.

A figura: Tozé, uma pulga atómica

O médio agarrou com unhas e dentes a oportunidade dada e assumiu o comando do meio campo azul e branco. Sem medo de ter a bola nos pés, esteve quase sempre em jogo, tanto a recuperar, mas, sobretudo a iniciar os ataques da equipa. Com 19 anos e a cumprir o primeiro ano de sénior, o médio encaixou-se como uma luva no centro do terreno e nem  a maior compleição física dos adversários o impediu de realizar uma exibição marcada por uma grande capacidade de trabalho e lucidez na abordagem dos lances. É certo que falhou passes, mas nunca deixou de tentar improvisar assistências.

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