Iturbe: "Quero a Supertaça e a camisola de Messi"
postado quinta-feira, 4 de agosto de 2011 às 10:37 | 0 comentário/s

As exibições no Mundial de sub-20 têm confirmado tudo o que de bom se disse dele, mas Iturbe conserva o discurso simples. "Não me sinto figura, o importante é a equipa", diz, com aparente indiferença ao que tem sido escrito. No rescaldo do jogo com o México dividiu o protagonismo com Erick Lamela, recentemente transferido do River Plate para o Roma, mas houve uma diferença: Iturbe viu os primeiros 45 minutos do banco. Walter Perazzo, o seleccionador, mudou de opinião no jogo seguinte, com Inglaterra. Apesar do empate a zero, Iturbe voltou a sobressair. "Não me considero uma referência desta selecção, como podem ser Lamela ou Ferreyra. Todos somos bons; o grupo tem 21 jogadores e temos de nos apoiar uns aos outros para conseguir bons resultados e chegar o mais longe possível." O discurso de Iturbe, em nada atraiçoado pela euforia normal dos 18 anos, molda-se à pauta tradicional do FC Porto, onde o sentido colectivo costuma ser palavra de ordem.

A poucas semanas de concretizar a mudança para o Dragão, o argentino, apesar de concentrado na ideia de manter-se na Colômbia até à final do Mundial, não desdenha antecipar o que seria uma estreia de sonho: integrar a comitiva portista que, no dia 26, estará no Mónaco a discutir a Supertaça europeia com o Barcelona. "Se jogar, será estranho ter Messi pela frente. E contra Messi querem jogar todos. Os defesas não querem [risos], mas nós, os que admiramos o futebol dele, queremos. Deus queira que me toque jogar contra nessa final, porque assim, depois do jogo, posso pedir-lhe a camisola. Adorava tê-la. À camisola e à Supertaça, claro".

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