O Peixe que vira Dragão no mapa de Iturbe

O reforço argentino do FC Porto tem o gosto pelas tatuagens, uma das quais encerra a lenda de um peixe que vira dragão. Nos pulsos, apresenta o nome da Mãe, Mabel, e o do Pai, Juan. A família, que inclui ainda "três irmãs", é o "apoio" com quem Iturbe conta para a adaptação a Portugal. O mapa das tatuagens não se esgota nesse núcleo: no braço direito, desenha-se-lhe a Virgem do Sagrado Coração de Jesus, devoção de inspiração paraguaia - até hoje, os adeptos daquele país lamentam que tenha escolhido jogar pela selecção da Argentina, onde nasceu, em detrimento da pátria dos pais. Sob a camisola, na grade costal que o mesmo braço protege, escondem-se uma flor da vida e um peixe koi, revela, num momento em que se vence a timidez. A flor, que tem nas imediações a marca de um lance duro, "é para dar sorte". O peixe koi ilustra uma lenda oriental: a carpa ondulada é um símbolo de resistência e perseverança, capaz mesmo de nadar contra a corrente e subir cascatas; tais predicados têm como prémio a transformação num dragão - que, no caso de Iturbe, que põe tudo isso em cada jogada que lhe passa pelos pés, já sucedeu.
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